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Falando de grandes Câmeras

The Mammoth Camera ou Câmera Mamute

Seu criador, George Raymond Lawrence, (1868-1938) teve grande importância na História da Fotografia, aperfeiçoou o uso do flash, a invenção de balões e papagaios para fotografia aérea e grandes avanços na fotografia panorâmica, culminando na criação da maior camera do mundo. A ideia nasce com o intuito singular de fotografar em grande plano o comboio estrela da Chigago & Alton Railway: The Alton Limited



Por volta de 1900, a rede de caminhos de ferro americana desenvolvia-se a um ritmo acelerado e a concorrência fazia-se já sentir, como tal, A companhia ferroviária Chicago & Alton Railway  encomenda então a Lawrence fazer o registro fotográfico da sau menina dos olhos,  o novo e luxuoso comboio de passageiros, The Alton Limited.  
Para tal  J. A. Anderson, dá início ao seu maior projeto a Mammoth Camera, custando cerca de $5,000 alta soma no início do Séc.XX, ela pesará 640 kg, quatro metros de comprimento, e usava negativos de 1.35m x 2.40m, foi transportada em vagão especial e eram necessários 15 homens para a mover e operar. A camera era grande o suficiente para que a sua limpeza pudesse ser feita por um funcionário no interior da mesma. O fotógrafo teve apenas uma única oportunidade de fotografar, pois foi construída apenas uma placa de negativo, resultado bem sucedido, a foto recebe inclusive o Grande Prémio Mundial para a Excelência Fotográfica na Exposição Universal de Paris de 1900. Um dado curioso é que, nessa mesma exposição que coroou o trabalho do fotógrafo, os juízes chegaram as pensar que a fotografia seria falsa, uma vez que lhes era inconcebível uma camera de tais dimensões capaz de produzir tal fotografia. Tudo foi esclarecido quando o próprio Cônsul francês em Nova Iorque se deslocou a Chicago e verificou a existência e funcionalidade da colossal máquina. 


A revelação da cópia medindo 1.35 x 2.40m necessitava, além de papel especialmente feito para o efeito, 45 litros de soluções químicas,  dando origem a três imensas cópias. 





Indo ao encontro do objectivo inicial, a fotografia foi também reproduzida nos folhetos publicitários da companhia ferroviária, que anunciavam: “The largest photograph in the World of the handsomest train in the World.” (A maior fotografia do mundo, do mais belo comboio do mundo"


Hoje na era das câmeras digitais, também fazemos uma relação com o uso que as imagens vão ter. Para consumidores domésticos, 5 megapixels são suficientes. Para um profissional, dependendo de sua área de atuação, diria que 15 megapixels são uma boa pedida. Mas, se o seu negócio é astronomia, então 570 megapixels são necessários. É isso que pensa um grupo de astrônomos reunidos no Fermilab para construir uma câmera de 570 megapixels de resolução máxima. A câmera, que foi montada em um gabinete do tamanho de um Mini Cooper, tem 74 sensores CCDs e vai custar 35 milhões de dólares.  Tudo isso para tentar desvendar um dos grandes mistérios do Universo: a existência ou não da energia escura. Quando pronta, a câmera vai ser instalada em um telescópio no Chile. As fotos com detalhamento gigante vão servir para os astrônomos determinarem a trajetória da luz das Galáxias e investigarem a real expansão do Universo.

http://www.wired.com/magazine/2009/12/st_darkenergy_camera/

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